quarta-feira, outubro 29, 2014

Aprendemos Sempre, Mesmo sem nos Apercebermos...


A vida gira todos os dias, e não é apenas para fazer a vontade ao Sol.

Há quem ache que a partir de certa idade já não aprende mais nada (ou pior ainda, não queira aprender...), mas a vida não lhe dá tréguas e desafia-o, muitas vezes mal se levanta.

Por isso é que é sempre melhor querermos aprender, não termos medo do que nos espera lá fora, na "vidinha"...

sábado, outubro 25, 2014

II Colóquio de Olisipografia


Durante os dias 23 e 24 de Outubro decorreu no Auditório do ISEG o "II Colóquio de Olisipografia" (apresentação de estudos sobre Lisboa), organizado pelo Grupo de Estudos Olisiponenses (GEO) da Câmara Municipal de Lisboa.

Por razões profissionais, só estive na manhã inicial e na tarde final. Ou seja, perdi as comunicações que à partida me pareciam mais interessantes. Mesmo assim, gostei bastante dos trabalhos apresentados por Francis Bouvier Rigal ("O Rossio: etnografia um espaço público densamente vivido") e por Maria João Figueiroa Rego ("Dançar e passear - o recreio nas colectividades de Lisboa").

Gosto de aparecer nestes encontros para ouvir, mas também pelas ideias que me vão surgindo e que registo com agrado...

sexta-feira, outubro 24, 2014

Que Bom Voltar a Lisboa


Ontem e hoje pude voltar a andar pelas ruas de Lisboa, com alguma desenvoltura.

Já tinha saudades de me perder pelos bairros lisboetas e pelas suas ruelas, que me oferecem sempre algo de bonito e novo (aos meus olhos, claro)...

Ao fim da tarde, quando regressava do "II Coloquio de Olisipografia", pensei na intervenção de Cátia Luís (guia turística), "A dualidade entre mostrar e viver a cidade", até que ponto realmente estávamos a aproveitar esta invasão dos novos "´bárbaros" da Europa, América e das Ásias...

Porque não valerá a pena descaracterizar a Capital, só com o pensamento virado para o "receber" e para o "lucrar"... a Cidade precisa de pessoas que vivam normalmente o seu dia a dia, porque os turistas também gostam de olhar para os habitantes que passam por eles indiferentes, e não apenas para quem lhes quer vender qualquer coisa, cheio de atenções...

domingo, outubro 19, 2014

Cacilhas é um Encanto


Quem assistiu ao excelente trabalho documental de Luís Bayo Veiga e Modesto Viegas, projectado no serão de sexta feira, no Salão da Incrível Almadense, ficou a perceber, mais uma vez, que Cacilhas, além de ser uma Localidade cheia de história, é um Terra encantadora.

Nem toda a gente imagina as horas "ganhas" por estes dois amigos (nunca são horas perdidas, quando se atinge esta qualidade e se recebe o aplauso colectivo de todos os que não faltaram a mais este encontro com a Cultura), que além do rigor histórico, procuram ser de alguma forma originais, dando um cunho pessoal a todas as suas projecções.

Embora o sucesso seja por inteiro do Luís e do Modesto, dois excelentes divulgadores da causa histórica e cultural, sinto alguma satisfação pessoal por ter sido eu a apresentar a proposta (aprovada por unanimidade) desta projecção no Salão de Festas, numa das reuniões de direcção da Incrível, um trabalho sugerido pela SCALA aos autores, no âmbito da comemoração do vigésimo aniversário desta Associação Almadense a que pertenço com todo o orgulho.

quinta-feira, outubro 16, 2014

Cacilhas uma Terra com História


Cacilhas é a "personagem" principal do documentário produzido pelos meus amigos, Luís Bayó Veiga e Modesto Viegas, que será apresentado ao público na próxima sexta feira, às 21.30 horas, no Salão de Festas da Incrível Almadense. 

Podem e devem aparecer, porque, "Passeando por Cacilhas d' outros tempos",  é uma viagem pela memória, com excelentes imagens, que surgem de mão dada com o gosto musical dos autores.

Esta iniciativa organizada pela Incrível e pela SCALA, está inserida na comemoração dos seus 166 º e 20 º aniversários.

terça-feira, outubro 14, 2014

Amigo Inteiro


Um dos melhores amigos que tive em Almada foi Henrique Mota, que escreveu uma das melhores obras biográficas desportivas do país, com os seus quatro volumes de "Desportistas Almadenses".

Tive muitos exemplos desta amizade, os mais públicos talvez tenham sido os convites para prefaciar os seus livros, "Personalidades Cacilhenses" (1997) e "Memorando" (1999), quando ainda era "verdinho" nestas coisas dos livros...

No meu caderno de poemas, "Ginjal 1940", dediquei-lhe este poema:

                                       (ao Henrique Mota)
  
amigo inteiro
  
Foste tanta coisa,
atleta, treinador
dirigente e historiador

Correste e venceste,
tanta corrida da vida
sempre de cabeça erguida

Mas o que sempre foste
foi um amigo inteiro
e o melhor companheiro.

É por tudo isto
que te recordo com ternura
e sei que o teu bom exemplo
perdura.

domingo, outubro 12, 2014

Um Ginjal Poético com Amigos


Se não estou, pelo menos sinto-me diferente.

E também quero estar e ser diferente.

Foi também por isso que a apresentação do caderno, "Ginjal 1940 - poemas um", foi um momento intimista, com uma dúzia de amigos que quiseram ler os poemas (mais uma vez houve uma boa estreia...). Só o bom do Américo não leu uma linha, até se protegeu com a máquina fotográfica  da Gena, enquanto os poemas andavam de roda, porque a sua poesia tem menos palavras e mais cores e traços...

Isto já tinha acontecido na apresentação do caderno, "foto-poesias", que partilhei com o Alberto Afonso, sentir que a poesia foi festa e comunicação.

Fiquei mais uma vez com a sensação de que os poemas são mais bonitos quando são declamados com descontracção, alegria e amor pelas palavras.

sexta-feira, outubro 10, 2014

Viagem pela Cova da Piedade


Nas várias actividades programadas pelo Museu da Cidade, da exposição, "O Povo Saiu à Rua", a Visita Orientada pela Cova da Piedade de amanhã, interessa-me bastante. Foi por isso que me inscrevi.

Além de ter a apresentação de um pequeno caderno de poemas da minha autoria, às 16.30 horas (a visita começa às 15 horas), tenho algum receio de ficar muito tempo parado de pé, que é o pior para mim, que ainda não estou completamente recuperado do meu novo "tendão de aquilies"...

E espero também que o tempo seja bom camarada.

quinta-feira, outubro 09, 2014

Ginjal 1940


No sábado faço uma pequena apresentação deste caderno de poemas, "Ginjal 1940", com catorze poemas com dedicatória.

Será no "Espaço Doces da Mimi", às 16.30 horas e haverá a possibilidade de falar sobre o Ginjal e também de ler poemas.

Deixo aqui um dos poemas:
                                       (ao Romeu Correia)

retrato aberto

Percorrias o Ginjal diariamente,
onde nada, mesmo nada, te era indiferente.

Foi ali que descobriste a tua vocação
ao escutar histórias de partir o coração
de gente que lutava por um pedaço de pão.
Foi ali que começaste a sonhar
com as tuas personagens de encantar,
que um dia te tornariam tão popular.

O desporto e o teatro eram uma paixão,
assim como os livros que lias com emoção
e onde descobriste a verdade da ficção.
Um dia retrataste toda aquela vida dura
com histórias de sonhos, dramas e ternura
que hoje fazem parte da nossa literatura.

Felizmente deste um passo em frente
E contaste tão bem as histórias da tua gente.

domingo, outubro 05, 2014

A Censura da Esquerda


Uma das iniciativas do Parlamento para comemorar mais um aniversário da República, foi uma exposição com os bustos dos respectivos presidentes, da Primeira República até à actualidade.  

Os partidos de esquerda com assento no parlamento (PCP e BE) resolveram manifestar-se contra a presença dos bustos dos Chefes do Estado durante a ditadura (como se não houvesse coisas mais importantes para manifestarem a sua opinião).

A questão ainda se torna mais ridícula, por sabermos que os partidos de esquerda gostam de assumir o papel de "paladinos da liberdade". 

Porque eu não tenho dúvidas que a sua posição é uma forma de censura, que contraria a tal Liberdade que tanto gostam de apregoar...

Palavra de um esquerdista.

sábado, outubro 04, 2014

Olá República! Bom Dia!


Apesar de te tirarem o feriado, o significado mantêm-se, és o começo de uma nova era, mais igualitária em direitos e deveres, sem utopias. 

Infelizmente não se conseguiu acabar com os privilégios abusivos de então, foram apenas transferidos da nobreza para os chamados "poderosos", uma casta que se tem entretido em retalhar o país para seu benefício próprio...

Falando de coisas mais alegres, sabe sempre bem lembrar que a República chegou um dia antes a Almada, Montijo e Loures...